quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Dia de finados
O Dia dos Fiéis Defuntos ou Dia de Finados, (conhecido ainda como Dia dos Mortos no México), é celebrado pela Igreja Católica no dia 2 de novembro.
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
(Wikipédia)
Mas, vocês duvidam que a vida é eterna?
Antes de tudo, lembremos que o respeito instintivo do homem pelos desencarnados, os chamados mortos, é uma conseqüência natural da intuição que as pessoas têm da vida futura. Não faria nenhum sentido o respeito ou as homenagens aos mortos se no fundo o homem não acreditasse que aqueles seres queridos continuassem vivendo de alguma forma. É um fato curioso que mesmo aqueles que se dizem materialistas ou ateus nutrem este respeito pelos mortos.
Embora o culto aos mortos ou antepassados seja de todos os tempos, Leon Denis nos diz que o estabelecimento de uma data específica para a comemoração dos mortos é uma iniciativa dos druidas, antigo povo que viveu na região que hoje é a França. Os druidas, um povo que acreditava na continuação da existência depois da morte, se reuniam nos lares, não nos cemitérios, no primeiro dia de novembro, para homenagear e evocar os mortos.
A noção de imortalidade que a maioria das pessoas tem, no entanto, ainda é confusa, fazendo com que as multidões se encaminhem para os cemitérios, como se o cemitério fosse a morada eterna daqueles que pereceram. O Espiritismo ensina o respeito aos desencarnados como um dever de fraternidade, mas mostra que as expressões de carinho não precisam ser realizadas no cemitério, nem é necessário haver um dia especial para que tais lembranças ou homenagens sejam realizadas.
Pelos estudos espíritas, sabemos que através de nossos pensamentos podemos entrar em contato com os espíritos. Através da oração portanto, podemos conversar com nossos amigos e familiares já desencarnados (falecidos). Assim no dia de finados não há necessidade de ir ao cemitério, pois o espírito não mora naquele local. Está sim onde surge nosso pensamento afim.
Faço portanto algumas sugestões que poderiam ser substituídas pelo ritual de ir ao cemitério e que provavelmente agradariam bem mais os falecidos homenageados pela data terrena estipulada:
- Ir a um orfanato ou asilo levando doces e balas para alegrar a vida daquelas pessoas tão excluídas da sociedade.
- Ir a um hospital e visitar alguns doentes solitários e necessitados entregando uma mensagem de fé e solidariedade;
- Fazer companhia a alguém que tenha uma vida solitária;
Qualquer outro tipo de caridade seria bem vindo. E durante todo o período da pratica da ação caridosa teríamos o pensamento voltado para os desencarnados a serem homenageados. Provavelmente eles estarão, nesse momento, ao nosso lado – muito felizes – por termos levado-os a uma atividade tão emotiva, alegre e positiva; e sentindo mais felizes ainda por serem os motivadores por tal atitude. A caridade em nome de espíritos desencarnados são presentes concretos para eles.
Tempo, eternidade...
O TEMPO É MUITO LENTO PARA OS QUE ESPERAM, MUITO RÁPIDO PARA OS QUE TÊM MEDO, MUITO LONGO PARA OS QUE LAMENTAM, MUITO CURTO PARA OS QUE FESTEJAM, MAS, PARA OS QUE AMAM, O TEMPO É ETERNO...
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Gostei de sua definição para o tempo.....
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