2 de agosto de 1982: minha carteira de trabalho era assinada, no departamento pessoal da RPBC, em Cubatão, uma parte da maior empresa do hemisfério sul. De lá pra cá, muito trabalho, muita dedicação, idas e vindas, muitos lugares, viagens e mais viagens. Muitos colegas e muitos amigos. São Mateus do Sul, minha querida "segunda terra natal", Rio de Janeiro, Manaus, Niterói...
Muitas experiências. Operação, pesquisa, planejamento estratégico, atendimento ao público e a clientes, marketing, comercialização, assistência técnica, qualidade. Muitos colegas, vários amigos. "Peão", supervisor, coordenador, gerente setorial. Frustrações e alegrias, muitas emoções!
Mas, principalmente, sempre em frente, porque, afinal, como escrevi, alguns anos atrás, numa das minhas tradicionais mensagens de fim de ano aos amigos: não tem graça voltar atrás, porque eu já conheço o caminho...
Em relação ao trabalho, para mim, vale a frase de Confúcio: "Escolhe um
trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua
vida".
Este ano, exatos 37 dias atrás, passei para as fileiras dos aposentados por tempo de serviço, com 39 anos, 7 meses e 7 dias de tempo de serviço. Mas, adoro a empresa, adoro meu trabalho e me sinto cada vez mais jovial executando-o. É o prêmio da experiência. Afinal, a maior recompensa para o trabalho do homem não é o que ele ganha, mas no que ele se torna.
E, pra finalizar, a primeira linha de Oração Nossa, por Chico Xavier:
"Senhor, ensina-nos a orar, sem esquecer o trabalho..."
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