sábado, 23 de julho de 2011

Telemarketing?!?

Mais um sábado. Chuvinha fina, reforma em casa, mais uma ligação do telemarketing da OI... ôpa! De novo? As 8 horas da manhã de sábado e eu nem me chamo João Henrique (sábado passado era Maria Herculana...).
Gente, é impossível não perder a paciência.

Noutro dia eu liguei pra OI e pedi pra identificar um número que me importunava a tempos e a resposta foi que só com pedido judicial. Bem, consegui descobrir de onde era: era do call center da própria OI...
Todos os dias registro de 3 a 5 ligações de telemarketing em casa e o pior é que sequer são dirigidas a mim. São sempre outros nomes... Acho que muita gente, assim como eu, está chegando ao limite da paciência. Está na hora do Brasil criar a sua lista "do not call".
Entendo que o setor é hoje o maior empregador no país, assim como em várias partes do mundo, porém, se as empresas não conseguem desenvolver métodos menos invasivos na forma de atuar, não é a nós que isso cabe. Por exemplo, o cada vez maior número de contratado, tem mostrado, cada vez mais, pessoas sem preparo algum e até com enorme falta de educação, para atuar na área.
Entendo do negócio, conheço o funcionamento, pois já fui gestor de call center. Felizmente era apenas atendimento receptivo e não realizava ligações de telemarketing. Nunca importunamos ninguém.
As grandes empresas da área implantam tecnologias, como por exemplo os discadores preditivos, que ficam ligando aleatoriamente para os números programados (muitas vezes você atende e ninguém fala), e demonstram o seu despreparo. Já recebi ligações diárias do telemarketing da OI, durante mais de 6 meses e só parou quando consegui falar com um dos diretores da Contax, que era (não sei se ainda é) a contratada que atuava.
Por tudo isso, é oportuno que se retome a discussão da regulamentação, focando, principalmente, o chamado telemarketing ativo, que cada vez mais importuna milhões de pessoas no mundo inteiro.

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